O delegado Francisco Costa, o Barêtta, diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), armou que o advogado George Moreira Tajra Melo, acusado de esfaquear o policial civil Jorge Filho, é uma pessoa de alta periculosidade e deve continuar preso. Em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (16), ele armou que a vítima por pouco não perdeu a vida, devido à gravidade dos ferimentos que sofreu. Segundo o diretor do DHPP, o cirurgião que atendeu o policial Jorge Filho informou que um dos golpes de faca desferidos pelo advogado atingiu a jugular no pescoço.
“Sorrateiramente ele esfaqueou o policial, com três golpes na região do pescoço, inclusive, estivemos conversando com o cirurgião, por pouco o policial não perde a vida, porque em um dos golpes atingiu a jugular externa e a interna foi atingida um pouco. Ele morreria na hora ali, uns golpes profundos, quer dizer, pelas lesões, a gente não tem dúvida de que aquele indivíduo tinha a consciência e a vontade de tirar a vida da vítima”, declarou.
O delegado enfatizou o grau de periculosidade que George Tajra demonstrou com a ação. “Isso mostra a periculosidade, para que ele não seja solto e que ele cumpra, esse indivíduo é de alta periculosidade, o que tem demonstrado que deve permanecer preso e receba a reprimenda da lei, porque senão, vai continuar cometendo crimes”, completou. O inquérito que investiga o caso foi distribuído para o delegado Jorge Terceiro. “Já distribuí para o delegado Jorge Terceiro, e ele já está fazendo as diligências para fazer as oitivas das pessoas formalmente, colher mais algumas informações e chegar a materialidade do crime nos autos do inquérito policial. É tentativa de homicídio qualicado, com as qualicadoras, inclusive a qualicadora quando ele agiu contra um agente de segurança do estado”, disse Barêtta. Tentativa de homicídio qualicado Ainda conforme o diretor do DHPP, o advogado deve responder por tentativa de homicídio qualicado, com, ao menos, duas qualicadoras. “Com a agravante, além de ser a traição, sem chance de defesa, ele agiu qualicadamente contra umagente do sistema de segurança pública do Estado do Piauí, que é uma qualicadora”, explicou Barêtta.
Fonte: GP1